sexta-feira, 1 de maio de 2009

Gripe do porco? O que fazer?

De tempos em tempos a população mundial se depara com novas ameaças de epidemias. Em outros tempos foi a Varíola, Peste Bulbônica e mais recentemente o Ebola e A Gripe Aviária. Doenças que trouxeram inúmeros prejuízos econômicos e mortes por onde passaram.
Agora mais recentemente temos a Gripe Suína. O vírus responsável é uma nova variante do vírus influenza tipo A (H1N1) composto de segmentos de genes de origem suína, aviária e humana. É a primeira vez que uma combinação genética quádrupla é identificada na influenza suína A (H1N1) nos EUA e no mundo inteiro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informaram que o vírus é sensível, in vitro, a dois inibidores da neuraminidase, o Tamiflu (fosfato de oseltamivir), da Roche, e o Relenza (zanamivir), da GlaxoSmithKline. Aparentemente o vírus não é sensível aos antivirais da antiga classe dos inibidores M2 (amantidina e rimantidina).
No Brasil temos alguns casos suspeitos e outros em monitoramento rigoroso, nenhum caso ainda confirmado. As pessoas com sintomas compativeis e viagens aos locais de risco (México, EUA) devem dirigir-se aos hospitais recomendados pelo Ministério da Saúde.
Agora uma pequena crítica. Governo, associações e a população em geral deveriam mobilizar estes esforços empregados contra a Gripe Suína para combater outras doenças mais comuns em nosso meio e com repercussão sócio-econômica ainda maior. Lembramos que Dengue, Leishmaniose, Malária estão entre as principais doenças do Brasil e pouco ou nada se faz para mudar este panorama.

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